A cidade documenta bem a era mais tardia da União Soviética, visto que os edifícios abandonados (de apartamentos, hospitais, piscinas, etc) ainda contêm objetos desses tempos idos, como brinquedos, roupas, discos, etc. Foi uma cidade projetada para abrigar principalmente os trabalhadores da usina e suas famílias. Pripyat em si e os arredores não são seguros como lugar de habitação para os próximos séculos. Os cientistas supõem que os elementos radioativos mais perigosos precisarão de 900 anos para atingir níveis que permitam ao ser humano voltar a habitar a zona. Entretanto, logo após o acidente nuclear, muitos se negaram a sair de lá e abandonarem suas famílias, suas casa e suas vidas, correndo enorme risco de saúde.
É um fato marcante que cria uma intertextualidade com o acidente nuclear de Fukushima, resultante de um terremoto seguido de um tsunami em 11 de março desse ano. Nos dois casos áreas enormes foram afetadas e milhares de pessoas desabrigadas. Os acidentes nucleares deixaram claro que até mesmo um país bem estruturado, que sempre pensa muito antes de dar um passo pra frente, como o Japão são vulneráveis a esses tipos de horrores.






Karaka que tenso ....
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